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Europa precisa se preparar para possíveis tarifas de Trump, alerta presidente do BCE

Europa precisa se preparar para possíveis tarifas de Trump, alerta presidente do BCE

A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, afirmou nesta quarta-feira (22) que a Europa deve estar “pronta” para lidar com potenciais tarifas comerciais que podem ser impostas pelo novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Durante uma entrevista à CNBC, realizada no Fórum Econômico Mundial em Davos, Lagarde destacou a importância de antecipar

A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, afirmou nesta quarta-feira (22) que a Europa deve estar “pronta” para lidar com potenciais tarifas comerciais que podem ser impostas pelo novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Durante uma entrevista à CNBC, realizada no Fórum Econômico Mundial em Davos, Lagarde destacou a importância de antecipar as possíveis ações comerciais do governo americano. Isso se torna ainda mais relevante após declarações de Trump, que afirmou que a União Europeia (UE) tem sido “muito, muito injusta” com os Estados Unidos.

Segundo Lagarde, a decisão de Trump de não adotar tarifas generalizadas logo no início de seu mandato foi uma “estratégia bastante inteligente”. Ela acredita que, em vez de medidas amplas, o governo americano optará por uma abordagem “mais direcionada e específica”, o que exigirá uma resposta bem planejada por parte da Europa.

Valdis Dombrovskis, comissário de Economia da UE, também comentou sobre o tema, destacando que o bloco europeu agirá de forma “proporcional” caso seus interesses econômicos sejam prejudicados.

Economistas têm debatido intensamente os possíveis efeitos das tarifas impostas pelos Estados Unidos. Essas medidas poderiam impactar negativamente as economias dos países atingidos e, ao mesmo tempo, contribuir para a elevação da inflação dentro dos EUA.

Trump defende que a implementação de tarifas é crucial para proteger as empresas americanas e impulsionar a economia doméstica. No entanto, Lagarde questionou a eficácia dessa política, ressaltando que a economia dos EUA já opera próximo de sua capacidade máxima. Ela também destacou que substituir importações por produção interna é um processo que pode levar tempo.

Além disso, Lagarde apontou para a necessidade de a Europa eliminar barreiras comerciais dentro do próprio bloco. Muitos obstáculos ainda dificultam o fluxo livre de bens e serviços entre os países membros da UE. Ela demonstrou esperança de que, nas próximas semanas, a Europa avance na consolidação de um mercado único mais eficiente, como uma maneira de responder às mudanças nas políticas comerciais dos EUA.

“Precisamos fortalecer nossa posição interna e garantir que possamos negociar, vender e consumir dentro do nosso próprio mercado”, concluiu Lagarde.

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