Na tarde desta terça-feira (4), o Bitcoin (BTC) atingiu uma importante resistência, impulsionado pela divulgação dos mais recentes dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos.

O relatório do Departamento do Trabalho revelou que a abertura de vagas de emprego nos setores não-agrícolas caiu para 8,05 milhões em abril, o nível mais baixo desde 2021.

Por volta das 13h45, a maior criptomoeda do mercado estava sendo negociada a US$ 71 mil, com uma alta de 2,5% no dia, atingindo o maior preço desde 21 de maio. Nos últimos sete dias, o BTC acumulou uma valorização de 3%, e no mês, o ganho foi de 12%.

Em contraste, os principais índices de ações dos EUA mostraram desempenho negativo. O Dow Jones caiu 0,05%, para 38.551,14 pontos; o S&P 500 desvalorizou 0,28%, para 5.268,66 pontos; e o Nasdaq Composite recuou 0,29%, para 16.779,73 pontos.

Ana de Mattos, analista técnica e trader parceira da Ripio, comentou que se houver uma forte pressão compradora após o Bitcoin ultrapassar a resistência de US$ 70.900, “o próximo alvo de médio prazo será a resistência de US$ 73.777”, próximo à máxima histórica de US$ 73.798, registrada em março deste ano.

Além dos dados de emprego, o Bitcoin também foi impulsionado pelo fluxo positivo nos ETFs (fundos de índice) à vista dos EUA, que registraram o 15º dia consecutivo de entradas líquidas na segunda-feira. No total, os 11 produtos financeiros acumularam quase US$ 14 bilhões.

Os dois maiores ETFs são o IBIT, da BlackRock, com 291,5 mil unidades de BTC, e o GBTC, da gestora Grayscale, com 285 mil unidades da criptomoeda, de acordo com dados da plataforma Bitcointreasuries.