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2022 será o ano da Renda Fixa?

2022 será o ano da Renda Fixa?

Novo ano que entramos, coma Selic (taxa básica de juros) cada vez mais alta e a inflação no mesmo patamar, fica a pergunta no ar: será mesmo que este é o ano da renda fixa? Será mesmo que estamos vivendo a era de 2014/2015 em que era possível, sem muito risco, fazer uma bola de

Novo ano que entramos, coma Selic (taxa básica de juros) cada vez mais alta e a inflação no mesmo patamar, fica a pergunta no ar: será mesmo que este é o ano da renda fixa?

Será mesmo que estamos vivendo a era de 2014/2015 em que era possível, sem muito risco, fazer uma bola de neve com aplicações em renda fixa?
Muitos investidores iniciantes não devem lembrar, mas por volta desta época era possível fazer algo em torno de 1,3 a 1,5% ao mês sem correr grandes riscos.

Parece música para os ouvidos isto, não? Algo semelhante está acontecendo em nossa era, será?

Isso que gostaria de trazer neste artigo e expor um pouco sobre este ponto de vista.

A renda fixa deu um salto recorde em menos de um ano e meio

Desde março de 2021, o Banco Central iniciou o processo de aumento da Selic.

Desde então, a taxa básica de juros saiu de 2% ao ano (patamar mais baixo da história) para 10,75% ao ano.

Se por um lado esse movimento faz com que os empréstimos encareçam, por outro, os investimentos de renda fixa tornam-se mais atrativos.

Uma variação sem precedentes inclusive, nunca esteve tão maluca a taxa de juros de nosso país dentro do plano real.

Na contra-mão, o investidor brasileiro de mais conciência tem tomado o risco da renda variável, mas por que?

Com o que citamos anteriormente, fez com que muitos investidores e até especialistas acreditassem que 2022 seria “o ano da renda fixa“.

Na prática, no entanto, não tem sido bem assim. Os investimentos de renda variável continuam sendo os mais procurados.

Lendo recentemente um estudo feito pela plataforma de busca de investimentos Yubb mostrou que, em 2022, a lista dos preferidos continua com produtos de renda variável nas primeiras colocações. Das 10 aplicações mais procuradas, seis são de renda variável e quatro de renda fixa.

Os fundos multimercados ocuparam a primeira colocação, seguidos dos fundos de ações. Finalmente, em terceiro lugar, aparece um produto de renda fixa: os certificados de depósitos bancários.

Nas próximas colocações, no entanto, voltam os ativos de renda variável: ações livres em quarto lugar e fundos de índices (ETFs) em quinto.

Em sexto lugar, vêm os títulos públicos do Tesouro Direto.

Em seguida, aparecem as letras de crédito imobiliário (LCIs) e as letras de crédito do agronegócio (LCAs); as letras de câmbio (LCs) e os Recibos de Depósito Bancário (RDBs); em nono lugar, aparecem os fundos imobiliários (FIIs) e em décimo, os criptoativos.

Como olhamos o horizonte e buscamos oportunidades com o atual cenário da renda fixa?

Descobrir onde estão as oportunidades, no entanto, não é uma tarefa fácil.

No caso da renda fixa, o ponto a favor é que os produtos atrelados à Selic ou ao CDI voltaram a apresentar ganhos reais.

Isso significa que o retorno desses títulos vai superar a inflação e, assim, garantir um efetivo ganho de poder de compra.

O que precisamos ter cuidado com essa frase disseminada de que esse ‘é o ano da renda fixa’, isso é a frase do seu gerente do banco ou daquele corretor de investimentos que quer bater a meta.

Você precisa olhar para sua carteira como um todo e ver se este produto faz sentido para seus objetivos.


DISCLAIMER: Todo conteúdo apresentado aqui não é uma recomendação de compra/venda de ativos. O objetivo deste artigo é compartilhar informações. Todo Investimento tem risco de perda de capital. Não sou analista de mercado e não possuo CNPI, apenas estou mostrando o que eu faço com o meu capital, e quais ações eu gosto.

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